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Fernando Fernandez possui graduação em Ciências Biológicas - Modalidade Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), mestrado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e PhD (Ecology) pela University of Durham (1993). Atualmente é Professor Titular do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Biologia da Conservação. Atua principalmente nos seguintes temas: ecologia populacional de mamíferos; conservação, manejo e reintrodução de populações de mamíferos; e paleoecologia, com ênfase nas extinções de megafauna do Quaternário. Também se dedica à divulgação científica, especialmente sobre biologia da conservação, ecologia, história ecológica, paleoecologia e evolução.

Ronaldo Serôa da Motta é doutor em Economia pela University College London. É professor de Economia do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ex-Coordenador de Estudos de Regulação e de Meio Ambiente do IPEA, Ex-Diretor da Agência Nacional de Aviação para as áreas de Pesquisa e Relações Internacionais, Ex-Diretor de Políticas Ambientais do Ministério do Meio Ambiente.Review Editor do IPCC/AR5/WGIII/Ch15. Atua principalmente nos seguintes temas: valoração e regulação econômica ambiental

Renato Crouzeilles possui gaduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestrado, Doutorado e Pós-Doc em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Realizou parte do doutorado na Univesity of Queensland e na Australian National University, Austrália, sob supervisão dos Drs. Hugh Possingham e David Lindenmayer respectivamente. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia e Restauração de Paisagens, Priorização Espacial e Biologia da Conservação. Seu foco é conciliar o manejo ambiental com políticas públicas em diferentes escalas espaciais para ser aplicada em ações relacionadas à conservação da biodiversidade, restauração ecológica e manejo adaptativo. Atualmente é Coordenador de Pesquisa no Instituto Internacional para Sustentabilidade. Atua principalmente no desenvolvimento de pesquisa científica e políticas públicas voltada para a priorização espacial da restauração em larga escala. Além disso, busca investigar padrões globais sobre o sucesso da restauração florestal através de meta-análises. Tem publicado (nacionalmente e internacionalmente) artigos científicos em diferentes revistas (e.g. Nature Communications, Ecology, Diversity and Distributions, Journal of Applied Ecology, entre outras), produzido relatórios (e.g. Banco Mundial) e sido revisor de revistas (Conservation Biology, Journal of Biogeography, Diversity and Distributions Landscape Ecology, entre outras). Faz parte do comitê coordenador do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica (atuando principalmente no GT de Economia), da equipe de desenvolvimento do Plano Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa (PLANAVEG; política do MMA) e é um dos fundadores do Grupo de Síntese em Ecologia e Sustentabilidade da Mata Atlântica (SES-MA).

Antônio Mateo Sole Cava possui Bacharelados em Ecologia e em Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1977), mestrado em Oceanografia Biológica na Fundação Universidade do Rio Grande (1983), doutorado em Biologia Marinha pela Universidade de Liverpool (1986) e pós doutorados em Genética Marinha nas Universidades de Oxford (1992) e Montpellier (2002). Professor Titular do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Oceanografia, com ênfase em Genética Marinha, atuando principalmente nos seguintes temas: sistematica e ecologia molecular, filogeografia e genética na conservação de organismos marinhos e genética pesqueira. Membro fundador do comitê executivo da Rede Latinoamericana de Genetica para Conservacao (REGENEC). Coordenador da Rede Nacional de Identificação Molecular do Pescado (RENIMP). Fundador e primeiro coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biologia Evolutiva da UFRJ. Foi diretor do Instituto de Biologia da UFRJ o período 2010-2013.

Data: 16/05/17  Terça-feira

Horário: 15:20 h às 17:30 h

Local: Auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão)

Carlos Eduardo Guerra Schrago possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado em Ciências Biológicas (Genética) pela mesma universidade. Atualmente é Professor Adjunto no Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas (Genética) da UFRJ (CAPES Nível 6) no período 2012-2014. É revisor Ad hoc de periódicos internacionais e nacionais, assim como consultor Ad hoc de agências de fomento no Brasil e no exterior. Tem experiência na área de Genética Evolutiva e Bioinformática, com ênfase em Evolução Molecular e Filogenética

Francisco Prosdocimi é o presidente regional da Sociedade Brasileira de Genética para os estados de RJ, MG e ES (Regional Leste da SBG). Desde 2011 é professor adjunto e pesquisador do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na pós-graduação ministra disciplinas de bioionformática, filogenômica e ciência-e-arte. Como pesquisador, trabalha principalmente com bioinformática para a análise de genomas e transcriptomas. Seus projetos atuais visam documentar a biodiversidade brasileira em nível molecular, ao estudar genomas de aves, peixes, orquídeas e outros organismos. Realiza estudos multidisciplinares que tentam unir a genômica, o estudo do metabolismo animal e o estudo da biodiversidade brasileira. Doutor em bioinformática e mestre em genética pela UFMG, Francisco realizou ainda pós-doutorados no Brasil e na França (IGBMC, Strasbourg; Université de Provence, Marseilles). Francisco mantém colaborações estáveis com diversos grupos nacionais e internacionais para a análise comparativa, descritiva e evolutiva de genomas. Francisco tem também um interesse cada vez maior por divulgação científica, literatura, história e filosofia da ciência

Mesas-Redondas

Mais importante do que respostas, são as reflexões. Temas que refletem a atuação do biólogo, suas escolhas profissionais e a sua participação na sociedade possuem muitas faces. Neste espaço, profissionais com conhecimento e experiência em diversos assuntos debatem e confrontam opiniões para ajudar você a formar a sua.

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Mesa 1

Data: 17/05/17 Quarta-feira

Horário: 15:20 h às 17:30 h

Local: Auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão)

Da teoria sintética à síntese estendida: é necessário repensar a forma como enxergamos a evolução da vida?

Filosofias da conservação e o papel do homem na manutenção da vida natural

Nossos convidados irão avaliar as novas abordagens de pesquisa que vem sendo aplicadas às investigações evolutivas, ponderando se elas de fato mudam o que entendemos sobre evolução e justificam a construção de uma "síntese estendida" da teoria evolutiva.

Terça-feira

Quarta-feira

Da teoria sintética

à síntese estendida: é

necessário repensar a forma como enxergamos a evolução da vida?

Participantes:
 Dr. Carlos Eduardo Guerra Schrago

 Dr. Francisco Prosdocimi

Mediador: Dr Marcelo Weksler

Filosofias da

conservação e o papel

do homem na manutenção

da vida natural

Participantes:

Dr. Fernando Fernandez

 Dr. Antônio Mateo Sole Cava

  Dr. Ronaldo Serôa da Motta

Mediador: Dr. Renato Crouzeilles

A mesa em questão visa contrastar diferentes filosofias e estratégias de conservação, buscando observar como o papel do homem difere em cada uma delas. Para isso, contaremos com três debatedores que apresentarão perspecticas práticas, fillosóficas e até mesmo econômicas sobre o tema da conservação. Devemos reintroduzir a fauna que outrora expulsamos ou deixar a natureza seguir o seu curso com o mínimo de interferência humana? Será o homem capaz de reconstruir o que tanto destruiu, ou isso não passa de um delírio antropocêntrico? Entre tantas possibilidades, acabamos nos esquecendo de uma pergunta fundamental: "Conservar Para Que"? Em um planeta onde os recursos naturais estão se esgotando rapidamente, encontrar a resposta dessa pergunta é de suma importância para definirmos prioridades na área da conservação. O tempo está passando e nesse turbilhão de divergências teóricas temos que conciliar critérios ecológicos e econômicos para montar políticas de conservação eficazes. Diante desse cenário, o objetivo da mesa é instigar o público ouvinte, levantando o seguinte questionamento: qual relação queremos ter com a natureza que nos cerca?

Marcelo Weksler Possui doutorado em Biologia pela City University of New York (CUNY 2004), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ 1996), e graduação em Ciencias Biologicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ 1993). Atualmente é Professor Titular e Curador das Coleções de Mamíferos do Museu Nacional / UFRJ. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Sistemática, Filogenia e Biogeografia de Mamiferos, atuando principalmente nos seguintes temas: anatomia comparada, filogenética, DNA, taxonomia, Rodentia, Sigmodontinae, Cricetidae.

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