top of page

BioDrops

Sexta-feira (10/05) de 13h10 às 14h30.

   São pequenas palestras de 10 minutos apresentadas por alunos de graduação em Ciências Biológicas seguidas de 10 minutos de perguntas feitas pela platéia. Este espaço foi criado para que tenhamos a oportunidade de mostrar que, apesar de ainda não estarmos formados, já estamos envolvidos em projetos interessantes, sejam de pesquisa, ensino ou extensão. Não percam a oportunidade de assistir e lembre-se, você também pode apresentar um BioDrops, para isso basta se inscrever!

O prazo para a inscrição de apresentações será de 00:00h do dia 11 de março de 2019 até às 23h59 do dia 22 de março de 2019.

Inscrições encerradas

BioDrops confirmados:

Animais sob cuidados humanos: necessidade ou vaidade?

Ana Carolina Assumpção Camargo Neves

As redes sociais ganham, cada vez mais, força com movimentos anti zoos e aquários. A evasão de público nessas instituições e o aumento de público incentivando a criação de santuários demonstra um profundo desconhecimento do assunto. Pra quê zoos e aquários realmente existem? Todo zoológico e aquário é bom? Quais as perspectivas para o futuro das instituições?

A Residência Pedagógica na Formação de Professores de Biologia

Jéssica Gomes Pereira

A presente apresentação trata-se de um relato de experiência vivida a partir de atividades exercidas por estudantes de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal Fluminense em uma escola estadual de Niterói, no âmbito do Programa Residência Pedagógica. Este Programa fomentado pela CAPES, promove a imersão de estudantes de licenciaturas e/ou pedagogia em escolas da rede pública, proporcionando a estes aspirantes a professores a vivência em sala de aula. Consequentemente, os graduandos têm a possibilidade de compreender, na prática, como a educação acontece dentro de uma escola, incluindo o desenvolvimento de práticas pedagógicas e os desafios de ser professor.

O microplástico incomoda muita gente

Natasha Correa Braga Camara de Almeida Neves

Atualmente, é um consenso que os resíduos plásticos são poluentes globais. Isto se deve ao uso intenso e ao descarte inadequado de detritos de plástico. É sabido que esse material pode causar grandes danos à biota marinha, devido à ingestão, asfixia, fixação no corpo (que impede a movimentação do animal) e liberação de substâncias tóxicas. Porém, recentemente descobriu-se mais potenciais danos do plástico, através de sua forma reduzida, o microplástico. O microplástico é definido como qualquer partícula plástica que possua tamanho inferior a 5mm. E pode ser de diferentes composições (polietileno, polipropileno, PET, PVC...), formatos (filamento, filme, microbeads, irregulares...) e cores, dependendo da sua origem. O microplástico pode ser de dois tipos: primário ou secundário. O primário são partículas que são produzidas nessa faixa de tamanho (<5mm) e usadas, principalmente, na indústria dos cosméticos para a produção de exfoliantes faciais, cremes para mãos e pastas de dente. O segundo tipo, secundário, possui origem na fragmentação de materiais plásticos diversos que sofrem degradação físico-química no ambiente marinho. O seu pequeno tamanho permite que seja transportado com facilidade pelas correntes, sedimentado no substrato marinho e ingerido na alimentação ou absorvido na respiração por animais marinhos. Desse modo, o microplástico passa a fazer parte da cadeia alimentar, podendo chegar, inclusive na alimentação humana, através dos peixes, por exemplo. Outra grande preocupação decorre da possível adsorção de metais pesado ou poluentes orgânicos persistentes (POPs) nesses fragmentos, o que pode levar a contaminação dos seres em contato com os mesmos. A biota marinha vem sendo cada vez mais estudada e já foi observado microplástico em zooplânctons, poríferas, crustáceos e peixes, entre outros. No momento, ainda não há uma solução para o microplástico presente nos oceanos, porém, o consumo consciente, políticas de proibição da produção de microplástico primário e a popularização desse conhecimento são essenciais para um futuro com mares mais saudáveis.

bottom of page