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Palestras

   Para a realização das palestras contamos com a participação de pesquisadores de diversas instituições, de modo a oferecer diferentes visões sobre as áreas de atuação na Biologia. É um momento muito importante da BioSemana, pois os participantes podem, em um curto período, adquirir conhecimento sobre diversas áreas das Ciências Biológicas. São realizadas duas palestras ao mesmo tempo em diferentes auditórios, para possibilitar uma maior variedade de temas. Além disso, temos a participação de um palestrante internacional patrocinado pelo Instituto Luísa Pinho Sartori.

Palestras confirmadas

   Parasitas que manipulam o comportamento de seus hospedeiros são neurologistas que evoluíram naturalmente. Entender os mecanismos moleculares e evolutivos da manipulação comportamental de insetos irá revelar como comportamentos são regulados, tendo diversas aplicações praticas. Nesta palestra, eu apresento a abordagem multidisciplinar que que emprego para desvendar como fungos parasitas manipulam formigas hospedeiras, um sistema conhecido como formigas zumbis. Integrando tecnologias de ponta como historia natural, estamos começando a entender as propriedades emergentes de milhares de células do parasita dentro do hospedeiro e as consequências ecológicas e evolutivas dessa interação.

Ministrante: Raquel Gontijo de Loreto

Doutora em Entomologia pela Pennsylvania State University (EUA)

Zumbis da vida real: O caso das formigas

08/05
10h30

   Assim como quaisquer células as células tumorais estão sujeitas ao processo evolutivo. Tumores são constituídos por subpopulações heterogêneas de células cujas viabilidades dependem do microambiente que as cerca. Nessa óptica a proliferação e a metástase são manifestações selecionadas por exadaptação que determinam se o tumor cresce e se dissemina, ou não. Serão sugeridos mecanismos bioquímicos que conferem vários níveis de plasticidade regulatória a essas células desgarradas.

Ministrante: Franklin David Rumjanek

Ph.D. em Química Biológica, Professor titular IBqM, Professor Emérito da UFRJ

O microambiente da célula tumoral introduz novos níveis de regulação?

08/05
10h30

   Durante a interação entre células tronco e células de qualquer tipo de tecido submetido a lesão, centenas de moléculas bioativas são produzidas e podem atuar tanto no sentido do progresso da lesão como no disparo de vias de sinalização que tentem o reparo. Neste cenário, nosso grupo tem se dedicado ao estudo dos lipídios bioativos e como estes podem atuar auxiliando em protocolos de terapias celulares. Nosso enfoque será sobre modelos de lesão renal (in vitro e in vivo), com um destaque já na parte final para um projeto em biotecnologia para o desenvolvimento de nanofármacos que poderiam vir a substituir as células tronco a médio e longo prazo.

Ministrante: Marcelo Einicker Lamas

Doutor em Biologia Molecular e Celular pela FIOCRUZ-RJ

Lipídios Bioativos e Regeneração Tecidual: Da Célula Tronco A Nanomedicina

09/05
10h30

   Desde a revolução industrial os humanos expandem suas atividades industriais costeiras e ocupam os oceanos com embarcações motorizadas. Desta forma, oceanos tornam-se mais ruidosos ano após ano. Qual é o efeito do ruído sobre a vida marinha? Seus efeitos podem afetar desde de o desenvolvimento de pequenos organismos invertebrados até os padrões espaciais e comportamentais de gigantescos mamíferos marinhos.

Ministrante: Israel de Sá Maciel

Mestre em Biologia Animal (UFRRJ) e Doutorando em Biologia Animal (UFRRJ)

Do silêncio ao distúrbio: Como o ruído afeta a vida nos oceanos?

09/05
10h30

   A arborização das cidades brasileiras consiste numa mistura de modelos onde espécies nativas e exóticas estão imbricadas, com acertos e desacertos que nos acompanham ao longo dos séculos. Se modelos aleatórios de seleção de espécies foram constantes em outras épocas, hoje os modelos ecossistêmicos são mais enfatizados, sendo mais coerentes com a riqueza da diversidade biológica da flora brasileira. Os planejamentos urbanos que no passado privilegiaram as espécies exóticas foram aos poucos sendo mesclados com espécies de nossos biomas, abrindo perspectivas para os modelos que enfatizam a importância ecológica, ambiental e educativa em colocar nos espaços urbanos as espécies nativas. Nas cidades históricas no Brasil vamos encontrar a mistura desses modelos de arborização urbana, onde soluções imediatistas e carentes de uma visão mais sistêmica, no passado e no presente, se defrontam com alguns problemas de ordem biológica, social e legal. Ao contrário, nas cidades mais recentes, onde o planejamento territorial, social e ambiental são tratados integradamente, a arborização urbana tem sido mais cuidadosa com a seleção de espécies, evitando que soluções presentes não sejam problemas no futuro. Nos últimos anos o autor desta palestra vem estudando e orientando alunos em trabalhos de arborização, sobretudo na cidade do Rio de Janeiro. Monografias e vários trabalhos foram realizados e publicados sobre a arborização urbana. A temática tem sido discutida em seminários e congressos, com o objetivo de mostrar a importância desta temática para a qualidade de vida de nossas cidades.

Ministrante: Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J.

Doutor em Biologia Vegetal pela UNICAMP (Reitor PUC-RJ)

Arborização Urbana: Um desafio para as nossas cidades

10/05
10h30

   As estradas são componentes visíveis de quase todas as paisagens no mundo.

Embora importantes para o crescimento econômico, podem causar uma série de impactos sobre a biodiversidade. O estudo dessa relação (estradas-biodiversidade) é denominado Ecologia de Estradas. Esta palestra pretende abordar os impactos causados pelas estradas, desde a construção até a operação, a curto e longo prazo, suas zonas de efeito e medidas de mitigação, assim como, os avanços da Ecologia de Estradas no Brasil.

Ministrante: Marcia Regina Aguieiras

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente

A caixa de Pandora: os efeitos das estradas sobre a biodiversidade

10/05
10h30

   Na palestra será abordado o tema Bioterrorismo, sua definição e objetivos. Será apresentado um breve histórico sobre o assunto e como esse tema tem se tornado cada vez mais popular. Além disso, serão apresentados alguns dos microrganismos que podem ser potencialmente usados como arma biológica, as formas de identificação dos agentes biológicos, respostas a possíveis ataques intencionais e o impacto que podem causar na sociedade.

Ministrante: Victor Hugo Giordano Dias

Mestre em Biotecnologia pelo InMetro e doutorando em Ciências Biológicas BioFísica na UFRJ

Guerra invisível: os microrganismos como armas biológicas

10/05
13h30

   No dia 5 de novembro de 2015, a barragem de Fundão rompeu na cidade de Mariana, em Minas Gerais, e liberou mais de 50 milhões de metros cúbicos de resíduos de mineração. Considerado o pior desastre ambiental da história brasileira, o colapso da barragem pertencente à companhia Samarco afetou diretamente o Rio Doce. A lama de rejeitos percorreu e continua percorrendo mais de 600 km do rio até a sua foz, levando a uma destruição de ecossistemas, impactos na fauna e flora, além de uma série de danos socioeconômicos relacionados ao acesso à água potável. Os ribeirinhos que praticavam agricultura nas margens do Rio Doce tornaram-se especialmente vulneráveis devido a sua localização geográfica. Não muito tempo após o ocorrido, seria revelado ao público que a Samarco decidiu não implementar um plano emergencial desenvolvido por uma empresa de consultoria que poderia ter prevenido o desastre ambiental. Neste contexto, nossa equipe visitou e entrevistou pequenos agricultores às margens do rio nas cidades de Belo Oriente (MG), Governador Valadares (Mg) e Colatina (ES) seis meses após o ocorrido. O estudo envolveu a coleta de água utilizada para irrigação e dessedentação animal, além de entrevista com os moradores para avaliar a extensão do impacto. Verificamos uma drástica redução no uso da água do Rio Doce destinada a diversos fins. Adicionalmente, metais, como Fe e Mn apresentaram concentrações acima do permitido pela legislação brasileira para consumo humano e irrigação nas localidades investigadas. Estudos realizados por outras equipes também encontraram concentrações elevadas em outras localidades do rio. Observamos uma falta de coordenação na assistência aos moradores atingidos, apesar dos riscos quanto ao uso da água e os impactos ambientais e econômicos identificados. Com base em minha vivência de campo e estudo da literatura científica produzida pós-desastre, irei discorrer sobre os detalhes acerca do crime ambiental, os obstáculos encontradas por nossa equipe e uma breve revisão sobre o estado de contaminação do Rio Doce. Assim como discutirei sobre o andamento do processo contra os envolvidos no crime.

Ministrante: Gabriel Oliveira de Carvalho

Bacharel em Ciências Biológicas - UFRJ, Estudante de Mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) - UFRJ

Uma história de negligência: investigando os impactos da ruptura da barragem de Fundão na região do Rio Doce

09/05
13h30

Ao longo da minha experiência de dez anos em sala de aula na escola indígena e vivenciando o avanço das novas tecnologias enquanto cineasta Guarani, apresento as conexões, fronteiras e desafios da educação escolar indígena, frente a uma nova forma de ensino.

Ministrante: Alberto Alvares

Licenciando Intercultural Indígena na UFMG

Educação Indígena e as novas tecnologias: Uma conexão entre dois mundo

10/05
13h30

   Nesta mesa-redonda, pretendo refletir sobre alguns dos desafios que vêm sendo colocados sobre a escola, os professores, os alunos e os futuros professores de Biologia em tempos sombrios, com a emergência de movimentos neoconservadores num quadro político de instabilidade e muitas incertezas. Para esse esforço reflexivo, trago para o centro da discussão as tensões nas esferas do conhecimento e da cultura, colocadas sobre o currículo escolar e a formação de professores de Biologia. Discuto como tradições de ensino de Biologia vêm sendo desafiadas a abordar alguns de seus temas articulados a tramas de ordem social, política e cultural.

Ministrante: Sandra Escovedo Selles

Pós-doutorado pela Brown University, nos Estados Unidos

Tradições de ensino de Biologia: entre temas

e tramas

09/05
13h30

   Quais os fundamentos para uma educação afrocentrada? O exame desses fundamentos significa a apresentação dos principais elementos para um currículo afrocentrado, além da articulação desses elementos com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em vigor no Brasil. A afrocentricidade tem duas categorias fundamentais, localização e agência. Outras interrogações relevantes são: como fazer um currículo localizado? Como construir um currículo que promova a agência da população negra?

Ministrante: Renato Nogueira dos Santos Junior

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Afrocentricidade e Educação

08/05
13h30

   O continente Antártico abriga 40 espécies de aves marinhas durante o período reprodutivo, no verão austral, e apesar do relativo isolamento geográfico, esta região não está livre dos riscos representados por parasitos e patógenos. Nesta palestra, eu apresento como as relações ecológicas, os limites geográficos e o clima, parecem influenciar a fauna parasitária de ectoparasitos e hemoparasitos das aves na Antártica.

Ministrante: Ana Olívia de Almeida Reis

Doutora em Ecologia e Evolução (UERJ/ Laboratório de Ecologia de Aves)

As aves antárticas e seus parasitos, sobrevivendo abaixo de zero

08/05
13h30

   O tema abordado na palestra será: Fundamentos da Neurociência, o cérebro e seus neurônios, sistema de recompensa, funções executivas.

Ministrante: Claudia Diniz da Silva

Mestre em Saúde Mental pelo IPUB  /UFRJ e Pesquisadora do Núcleo de Estudos em Neurociências e Educação - NeuroEduc/UFRJ - Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento - CNPQ

Neurociência: O encantamento da Neurobiologia do Cérebro

10/05
15h30

   O Brasil participa deste mercado com aproximadamente US$ 1 bilhão ao ano, sendo responsável por abrigar de 15-20% de toda a diversidade mundial, além de problemas sociais e culturais fazem do Brasil um dos principais fornecedores de animais silvestres do mundo. Considerando que o Estado do Rio de Janeiro é uma das principais rotas do tráfico de animais silvestres do Brasil e do exterior e a falta de capacitação dos funcionários que trabalham com fiscalização e apreensão de animais silvestres. Faz-se necessário uma capacitação periódica dos funcionários envolvidos para aplicação mais eficaz das multas e a identificação assim como o destino adequado dos animais apreendidos.

Ministrante: Eduardo Maciel

Mestre em Ciências Ambientais pela UVA

Tráfico de Animais Silvestres no estado do Rio de Janeiro: Problemas e propostas

10/05
1h30

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